sábado, 15 de maio de 2010

Ao olho nu

Levei bronca outro dia..
De miha mãe, por não ter feito..
toda a lição de casa
Não ter cumprido as regras
Não ter andado de acordo
Com o que eu deveria andar

Contei aos meus amigos
Eles riram da minha cara
Alegavam que eu não passava de um babaca
Parei e pensei se eu realmente era um babaca
ou se eles realmente eram meus amigos

Resolvo, por consequencia, andar na rua...
Vendo se a distração
Mastiga de vez todo o tormento causado
Pela indiferença de não poder
Dar liberdade ao mais simples dos atos...
A própria personalidade..

Sem amigos ou família
Tenho visto a beleza da vida
Sem usar olhos alheios como lentes
Vejo a realidade como ela me aparece
Sem nenhum mistério no porvir...

Claro que posso não saber dela ao total
Mas tenho o poder de interpretá-la
Mesmo que torta aos meus olhos imperfeitos
Pela grande influencia
das pessoas burras
que me cercam
e me sufocam


Pois, se eu não for tão burro
Quanto elas...
O que estaria fazendo eu então?
Se não vivendo pra minha própria condenação?

Um comentário:

  1. Eu vejo tudo claramente
    Com os meus óculos de grau
    (...)
    Engrosso o coro dos contentes
    E me contento em ser banal

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