domingo, 11 de abril de 2010

Discórdia...parece cinema

Discórdia é minha palavra favorita. É quase que uma vida dentro dela. Acho muito bonita, e muito forte também. Quando a usamos, me sinto fruto de um mundo perfeito e teoricamente forte em arguentações e palavriados. Quando duas pessoas discordam, parece que as notas da música do fim dos dias começam a ser tocadas. Suavemente, é claro, como uma composição de Beethoven. Não que eu seja esses caras doidos por música clássica, e de dar vida ao ócio filosófico. Mas, de novo digo, a discórdia é o elemento-chave para a construção de uma sociedade perfeita.

Os gregos são muito legais. Sério mesmo. A paidéia se baseia no ensino é claro, mas no fundo, vejo a arte da discordância. As pessoas se tornam "inteligentes" ou "ativas mentalmente" quando passam a questionar, discordar, não continuar no barco da mesmice.

Discorde. Adoro discordar. Quem me conhece sabe. Discussão devia ser meu sobrenome. Sbem pra que que eu faço isso? Para provocar. Num bom sentido. Provocar argumentação. Formas de pensar. Formas de ser.

Li uns negócios ai, e percebi que para a gente conhecer alguém, tem que " dar um tapa, um presente, e uma cebola", o que,desdobrando, seria... Ver a pessoa nos que eu chamo de 3 lados da mesma face (lindo nome, uau!). O triângulo da personalidade. Ver a pessoa brava (dar um tapa), triste (dar uma cebola, no sentido de chorar) e feliz (dar um presente)Nesses 3, a pessoa se revela. E seria tipo na mesma linha de raciocínio de Freud, ID , ego e supergo. O que estÁ contido e falamos só nos momentos de raiva, quando nos "liberamos", é aquilo que mexe, mas a gente guarda.
Ver gente feliz e triste a gente ve toda hora. É natural. Mas para entender alguém, e vocÊ mesmo, discorde. Faça a pessoa ou você ir além da sua realidade comum. E então verás a beleza do mundo.

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